sexta-feira, 4 de abril de 2008

Duas vidas paralelas e fugazes como o lume brando a esmorecer.
Uma visita perdida, um gesto nunca esquecido mas não presente.
As feridas essenciais ainda abertas e, tal como um poeta na rua, grito com ênfase para te afastar... solidão.
Um abraço mais que presente, sentido em todas as noites, perdido num edredon colorido, também ele testemunha do teu coração poderoso.
Sou doido por ti, maluco em pequenos gestos. São filmes proibidos relembrados até à exaustão num imaginário tão próprio, tão nosso, tão lindo.
Agora, no parapeito de uma janela, imagino - te na tua, ouvindo sorrindo e no teu piscar de olho tão característico, esperar que a luacontinue a brilhar sobre o rio reflectida na tua estrela.
Aquela tal que um dia fui buscar para ti, a tal que para sempre será tua e uma parte de ti.

Som:Fim da tarde - Tiago Bettencourt
Foto: (tlm)

4 comentários:

Jorge Rita disse...

Tu cansas-me!Li este texto 2 vezes e fiquei esgotado!
Não pelo texto mas porque repeti pra mim mil vezes...dasse!E eu gasto o meu latim pra quê ??????

"-Lingua: sabes olhinho, não vamos muito á bola contigo!és um chato!
Olhinho -Chato eu????Porquê??
Lingua- Tens a mania que sabes tudo!"in pub coca-cola zero

Abraço miudo...

marta disse...

Por hoje, vou imaginar que é para mim e sentir-me a mais maravilhosa.

"(...)Os dois encontraram na incerteza razão para reparar que tu aqui é bom para mim.

Ninguém quer saber. Há medo de rir. Ninguém quer ceder para ser quem restou. Ninguém vai olhar para ser quem amou. E eu aqui é bom para mim. E eu aqui é bom para ti."

Bruno Marques disse...

É um facto que é um texto cansativo. Como és bom moço, dá para fazer um desconto...

Bruno Marques disse...

Já actualizavas isto, não?