segunda-feira, 30 de novembro de 2009

P&I ou PI




Sabes que a história tem um final trágico? Sabes, não sabes?
Dona Inês e Dom Pedro. A Inês não foi só a miúda que conheceste ontem Pedro. A Inês foi o olhar, o sorriso, foi o culminar de uma mão partilhada por breves segundos.
Pedro passou a noite toda com um olhar. Apenas direccionado. Um olhar “vidrado”, um olhar que o fez voltar a viver.
Demasiado estranho. Quase perfeito. Tudo pareceu pouco, mesmo com medo de dar a mão. Mesmo com receio de um abraço.
Inês corresponde não só com um sorriso mas acima de tudo com a perfeição da simplicidade. E quanto era bonita a Inês e a sua simplicidade.
Aliás nunca imaginei que a simplicidade poderia ser praticamente perfeita.
Pedro continuou a viajar e a sorrir. A viajar mais. Viajou ontem, viajará brevemente. Inês sorri. Não minto pois não?
Qual é a melhor viagem para além daquela que se faz de uma forma instintiva com a felicidade de um abraço pelo meio ?
Impenetrável o Pedro foi sempre. Praticamente sempre. “à procura da batida perfeita”.
P&I juntos são 3,14… PI podia ser o sinal que o coração parou. E por breves momentos parou sim!
I´ll be there

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