terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Al berto

E ao anoitecer

e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

1 comentário:

sofia disse...

E ao anoitecer recolhemos em nós toda a tristeza e solidão que nos envolve...todo o amor guardado na alma...a alegria de ainda o ter ali...a tristeza do corpo gelado que hoje se faz sentir...adormecemos com a esperança que iremos ver o sol nascer...e ele nascerá...