
Tenho uma estrelinha. Em mim.
Amanhã, de lá longe, envio-te uma carta.
Queres dizer sim mas dizes não. E há tanto para contar.
Aparece nesta noite que demora a passar.
Agarro-me ao violoncelo. Parto para a bateria e acabo nas cordas. Não esqueço os metais onde toco, o sorriso que sai e a lua a beijar-me reflectida no mar.
Escreverei, um dia, o que tu não sabes. Será nessa carta que a deixarei por aí, ao saber do vento. Vou sopra-la até ti.
Apenas há uma estrela que sabe, que me aperta a mão e que fica sempre.
Tocarei em Fá!
1 comentário:
Já me chamaram star. Mas não sou. Tu, se tens uma estrelinha, aproveita-a bem. O resto, deixa rolar...
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